quarta-feira, 26 de março de 2014

Geometria Analítica - III

CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS

Três pontos estão alinhados se, e somente se, pertencerem à mesma reta.


Para verificarmos se os pontos estão alinhados, podemos utilizar a construção gráfica determinando os pontos de acordo com suas coordenadas posicionais. Outra forma de determinar o alinhamento dos pontos é através do cálculo do determinante pela regra de Sarrus envolvendo a matriz das coordenadas.

Exemplo 1

Dados os pontos A (2, 5), B (3, 7) e C (5, 11), vamos determinar se estão alinhados.
Diagonal principal

2 * 7 * 1 = 14
5 * 1 * 5 = 25
1 * 3 * 11 = 33

Diagonal secundária

1 * 7 * 5 = 35
2 * 1 * 11 = 22
5 * 3 * 1 = 15

Somatório diagonal principalSomatório diagonal secundária

(14 + 25 + 33)(35 + 22 + 15)

72 – 72 = 0

Os pontos somente estarão alinhados se o determinante da matriz quadrada calculado pela regra de Sarrus for igual a 0.


Exemplo 2

Considerando os pontos A(2, 2), B(–3, –1) e C(–3, 1), verifique se eles estão alinhados.



Diagonal principal

2 * (–1) * 1 = –2
2 * 1 * (–3) = –6
1 * (–3) * 1 = –3

Diagonal secundária

1 * (–1) * (–3) = 3
2 * 1 * 1 = 2
2 * (–3) * 1 = –6

(– 2 – 6 – 3) – (3 + 2 – 6)
– 11 – (–1)
– 11 + 1 = – 10


Pelo resultado do determinante da matriz verificamos que os pontos não estão alinhados. 

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Geometria Analítica - II

PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO DE RETA

O segmento de reta possui inúmeros pontos alinhados, mas somente um deles irá dividir o segmento em duas partes iguais. A identificação e a determinação do ponto médio de um segmento de reta será demonstrado com base na ilustração a seguir.
O segmento de reta AB terá um ponto médio (M) com as seguintes coordenadas (xM, yM). Observe que os triângulos AMN e ABP são semelhantes, possuindo os três ângulos respectivamente iguais. Dessa forma, podemos aplicar a seguinte relação entre os segmentos que formam os triângulos. Veja:
Podemos concluir que AB = 2 * (AM), considerando que M é o ponto médio do segmento AB. Temos:
xP – xA = 2*(xM – xA)
xB – xA = 2*(xM – xA)
xB – xA = 2xM – 2xA
2xM = xB – xA + 2xA
2xM = xA + xB
xM = (xA + xB)/2

Utilizando método análogo, conseguimos demonstrar que yM = (yA + yB )/2.

Portanto, considerando M o ponto médio do segmento AB, temos a seguinte expressão matemática capaz de determinar a coordenada do ponto médio de qualquer segmento no plano cartesiano:
Percebemos que o cálculo da abscissa xM é a média aritmética entre as abscissas dos pontos A e B. Assim, o cálculo da ordenada yM é a média aritmética entre as ordenadas dos pontos A e B.

Exemplo 1

Dadas as coordenadas dos pontos A(4,6) e B(8,10) pertencentes ao segmento AB, determine as coordenadas do ponto médio desse segmento.

xA = 4
yA = 6
xB = 8
yB = 10

xM = (xA + xB) / 2
xM = (4 + 8) / 2
xM = 12/2
xM = 6

yM = (yA + yB) / 2
yM = (6 + 10) / 2
yM = 16 / 2
yM = 8

As coordenadas do ponto médio do segmento AB é xM (6, 8).


Exemplo 2

Dados os pontos P(5,1) e Q(–2,–9), determine as coordenadas do ponto médio do segmento PQ.

xM = [5 + (–2)] / 2
xM = (5 – 2) / 2
xM = 3/2

yM = [1 + (–9)] / 2
yM = (1 – 9) / 2
yM = –8/2
yM = –4

Portanto, M(3/2, –4) é o ponto médio do segmento PQ.



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Geometria Analítica - I

DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS

A distância permeia todos os conceitos da geometria analítica, pois nesta área da matemática temos a relação de elementos geométricos com os algébricos, e o elemento básico da geometria é o ponto.
Um dos conceitos básicos que vimos na geometria é que a menor distância entre dois pontos é dada por uma reta, contudo, na geometria analítica esses pontos recebem coordenadas no plano cartesiano e por meio dessas coordenadas podemos encontrar o valor da distância entre dois pontos.
Vamos representar dois pontos quaisquer no plano cartesiano.
Dois pontos no plano cartesiano
 
Portanto, teremos que a distância entre os pontos A e B será a medida do segmento que tem os dois pontos como extremidade. Por se tratar de dois pontos quaisquer, representaremos as coordenadas desses pontos de maneira genérica.
Representação dos pontos e da distância
Sabe-se que os eixos coordenados do plano cartesiano são ortogonais, portanto, podemos construir um triângulo retângulo utilizando os pontos A e B, como mostra a figura a seguir.Triângulo retângulo AOB
Note que o segmento AB é a hipotenusa do triângulo AOB, e a medida de AB corresponde à distância entre esses dois pontos. Por se tratar de um triângulo retângulo, podemos aplicar o teorema de Pitágoras, no qual teremos:
Note que basta fazer as diferenças das coordenadas de cada um dos pontos e elevar ao quadrado, contudo são coordenadas do eixo X com coordenadas do eixo X e de forma análoga para as coordenadas do eixo Y.
Calcule a distância entre os pontos: A (4,5) e B(1,1) e represente-os geometricamente.
Como vimos anteriormente, basta aplicar a expressão para o cálculo da distância entre dois pontos. Sendo assim:
 

Geometricamente:
Representação geométrica do exemplo dado
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terça-feira, 25 de março de 2014

Progressão Aritmética - PA

Uma sucessão de números na qual a diferença entre dois termos consecutivos é constante, é denominada progressão aritmética, ou abreviadamente de P.A.

Representação de uma P.A.

Representando por a1 o primeiro elemento, por a2 o segundo elemento de uma P.A. e assim sucessivamente, até o último elemento que é representado por an, temos a seguinte representação para uma progressão aritmética:
P.A. ( a1, a2, a3, a4, ..., an ).
A representação acima se refere a uma P.A. finita com n elementos. Caso a sucessão seja infinita, utilizamos a seguinte representação:
P.A. ( a1, a2, a3, a4, ..., an, ... ).

Terminologia

P.A. ( 5, 7, 9, 11, 13, 15 )
Acima temos a representação de uma progressão aritmética finita.
Um termo qualquer é identificado por an, onde n indica a posição deste termo. Por exemplo, o termo a4 se refere ao quarto termo desta P.A., que no caso é igual a 11, já o primeiro termo, a1, nesta P.A. é igual a 5.
Como supracitado, a diferença entre dois termos consecutivos de uma P.A. é constante. Neste exemplo este valor é igual a 2, por exemplo, a diferença entre o primeiro e o segundo termo é igual a 2.
Este valor constante que é a diferença entre um termo e outro é denominado razão da progressão aritmética e é representado pela letra r.
Se representamos um termo qualquer de uma P.A. por an, então podemos dizer que o seu antecedente é igual a an - 1 e que o seu consequente é igual a an + 1.
Desta forma podemos dizer que r = an + 1 - an, ou ainda r = an - an - 1.
Veja os seguintes exemplos: r = a4 - a3 = 11 - 9 = 2 e ainda r = a3 - a2 = 9 - 7 = 2.
Além disto temos que um termo qualquer de uma P.A. é média aritmética entre o seu antecedente e o seu consequente:


Progressão aritmética constante

Uma progressão aritmética é constante quando a sua razão é igual a zero. Neste caso todos os termos da P.A. têm o mesmo valor.
Exemplos:
P.A. ( 0, 0, 0, ... )
P.A. ( 3, 3, ..., 3 )
P.A. ( 7, 7, 7 )
Note que em todas as progressões acima r = 0.

Progressão aritmética crescente

Uma progressão aritmética é crescente quando a sua razão é maior que zero, ou seja, quando o consequente de um termo qualquer é maior que este termo.
Exemplos:
P.A. ( 1, 2, 3, ... )
P.A. ( 15, 21, 27, ... )
P.A. ( -16, -12, -8 )
Note que a razão das progressões acima, respectivamente 1, 6 e 4 são todas maiores que zero.

Progressão aritmética decrescente

Uma progressão aritmética é decrescente quando a sua razão é menor que zero, ou em outras palavras, quando o consequente de um termo qualquer é menor que este termo.
Exemplos:
P.A. ( 31, 29, 27, ... )
P.A. ( 75, 68, 61, ... )
P.A. ( 9, 0, -9 )
Veja que a razão das progressões acima, respectivamente -2, -7 e -9 são todas menores que zero.

Fórmula do termo geral de uma P.A.

Como sabemos, o próximo termo de um termo de uma P.A. é igual ao referido termo mais a razão r. Para uma P.A. genérica podemos dizer que o segundo termo é igual ao primeiro termo, a1, mais a razão r:

O terceiro termo é resultado da soma do segundo termo com a razão:

Mas vimos que a2 = a1 + r, substituindo-o na expressão temos:

O quarto termo é resultado da soma do terceiro termo com a razão e como sabemos que a3 = a1 + 2r, temos:

Seguindo este raciocínio, o quinto termo será:

O sexto termo será:

Resumidamente temos:

Portanto, partindo-se do primeiro termo, a fórmula do termo geral de uma progressão aritmética é:

Mas e se partirmos de outro termo que não o primeiro?
Vejamos:
         
Na fórmula do termo geral da P.A., subtraímos 1 de n quando partimos do termo a1, perceba que quando partimos do termo a2, subtraímos 2 de n, assim como subtraímos 3 ao partirmos de a3 e 4 quando partirmos de a4. Partindo então de um termo m, podemos reescrever a fórmula do termo geral da P.A. como:


Compreendendo a fórmula do termo geral da P.A. em função de qualquer termo

Como é de costume vamos a um exemplo para que a explicação fique de mais fácil entendimento.
Através da fórmula acima, vamos expressar o termo a5 de uma P.A. genérica, em função do termo a3:

Temos então que o termo a5 pode ser expresso em função do termo a3 como:

Embora seja óbvio, se não formos alertados, talvez não percebamos o que de fato a fórmula faz. Vejamos:
Sabemos que o próximo termo após a3, é o termo a4, que equivale a a3 mais r, para chegarmos ao próximo termo, o a5, somamos mais outra vez a razão r, ou seja, como nos deslocamos duas posições à direita, acrescentamos 2r ao termo a3 para chegarmos ao termo a5. Veja que foi exatamente este o resultado obtido em função da fórmula, ou seja, a5 = a3 + 2r.
Agora para que vejamos como este raciocínio é bem mais prático que recorrermos à formula, vamos voltar de a5 para a3:
Agora o termo procurado está à esquerda do termo atual, na verdade duas posições à sua esquerda, então vamos subtrair de a5 duas vezes a razão, temos então que a3 = a5 - 2r.
Apenas para confirmação, vemos na sentença abaixo que através da fórmula chegamos ao mesmo resultado:

Em resumo, se partindo do termo atual iremos avançar n termos à direita, para chegarmos ao termo final, então temos que somar n vezes a razão r ao termo inicial. Se nos deslocarmos à esquerda, o procedimento é semelhante, só que ao invés de somarmos, iremos subtrair n vezes a razão r ao termo inicial.
Podemos afirmar, por exemplo, que a17 = a7 + 10r, pois avançamos 10 termos de a7 a a17, assim como a20 = a25 - 5r, pois retrocedemos 5 termos de a25 para a20.

Soma dos termos de uma P.A.

Para expormos o raciocínio iremos utilizar a primeira P.A. utilizada como exemplo:
P.A. ( 5, 7, 9, 11, 13, 15 )
Qual é a soma dos seus termos?
Primeiramente vamos escrevê-la em ordem contrária:
P.A. ( 15, 13, 11, 9, 7, 5 )
Agora vamos montar uma outra P.A. cujo termo an seja a soma do termo an desta duas progressões:
P.A. ( 20, 20, 20, 20, 20, 20 )
Repare as somas são todas iguais, isto ocorre porque a soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma dos seus extremos. Como neste caso os extremos são 5 e 15, temos que a soma de dois termos quaisquer equidistantes dos extremos será igual a 20.
Tendo em vista que temos seis termos nesta P.A, multiplicando 6 por 20, nos dará 120 que equivale a justamente o dobro da soma dos termos da P.A.
A divisão de 120 por 2 nos dará a soma dos termos desta P.A. que é igual a 60.
Generalizando temos que a soma de todos os termos de uma progressão aritmética é igual ao produto do número de termos pela metade da soma do primeiro com o n-ésimo termo. Em notação matemática temos:

Observe que esta fórmula nos permite calcular a soma de todos os termos de uma P.A., ou a soma de apenas os n primeiros termos da mesma.
Se não dispusermos de an, desde que tenhamos a razão r, podemos utilizar esta outra fórmula abaixo, que foi deduzida simplesmente se substituindo an por seu respectivo valor a1 + (n - 1)r:

Mas se ao invés de somarmos todos os elementos da P.A., quiséssemos somar apenas os termos do terceiro ao quinto por exemplo?
Neste caso é como se tivéssemos a seguinte P.A.:
P.A. ( 9, 11, 13 )
Recorrendo à fórmula temos:

Mas veja que podemos expressar a fórmula da soma dos termos da seguinte maneira:

Note que declaramos como p e q a posição do primeiro e do último termo do intervalo respectivamente, declarando assim ap como o primeiro termo do intervalo e aq como o último. Note também que o número de termos do intervalo considerado é igual à diferença entre as posições do último e do primeiro termo considerado, mais um.
Aplicando esta nova fórmula temos:


Exemplos de problemas envolvendo Progressão Aritmética

EnunciadoQual é o vigésimo termo da P.A. ( 3, 10, 17, ... )?
Identificando as variáveis do problema temos:

Como conhecemos o primeiro termo e a razão da P.A., através da fórmula do termo geral iremos calcular o valor do vigésimo termo:

Logo:
RespostaO vigésimo termo da referida P.A. é igual a 136.

EnunciadoQual é a soma dos números ímpares entre 10 e 30?
Sabemos que a diferença entre um número ímpar e o seu antecedente igual a 2. Este é o valor da razão.
O primeiro número ímpar do intervalo informado é 11 é o último é 29, portanto temos as seguintes variáveis:

Para calcularmos a soma dos termos, primeiramente precisamos identificar quantos termos são. Através da fórmula do termo geral iremos obter o número de termos da sucessão:

Agora que sabemos que a sucessão possui 10 termos, podemos calcular a sua soma:

Portanto:
RespostaA soma dos números ímpares entre 10 e 30 é igual a 200.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Feira de Profissões - Roteiro de Pesquisas

Caros alunos:   acabei de enviar o Projeto da Feira de Profissões para a nossa coordenadora Arlete.
Assim que for liberado, publicarei uma cópia do mesmo.
Para adiantar o serviço de vocês, apresento abaixo o anexo que trata do roteiro de pesquisa e apresentação das profissões.    Espero que o roteiro ajude-os na opção dos grupos de trabalho.   Precisamos reduzir 5 profissões entre as que vocês indicaram.



ANEXO I
ROTEIRO PARA O TRABALHO DE FEIRA DAS PROFISSÕES

1) A profissão escolhida pelo grupo é oferecida por quais escolas/faculdades/universidades públicas e privadas? E em Guarulhos?
2) Nas escolas/faculdades/universidades privadas, qual é o valor das mensalidades? (fazer gráficos para melhor exemplificação).
3) As faculdades/universidades privadas apontadas têm aprovação pelo MEC?
4) Nas faculdades/universidades públicas e privadas que oferecem o curso, existe algum benefício oferecido ao aluno? (PROUNI, FINANCIAMENTO ESTUDANTIL, CONSIDERAÇÃO DA NOTA DO ENEM, ETC.)
5) Nas escolas/universidades públicas que oferecem o curso, qual é o número de candidatos por vaga? A disputa é acirrada? Quais vestibulares o aluno deve prestar (Fuvest, Unesp, etc)?
6) Nas universidades públicas que oferecem o curso, existem alojamentos oferecidos aos estudantes que são de outras cidades? Quais os requisitos para se adquirir o alojamento? Existem bolsas de estudo aos alunos carentes? Existem bolsas de incentivos à pesquisa?
7) Qual é a remuneração mínima (início de carreira) e qual é a remuneração máxima que um profissional (da profissão escolhida pelo grupo) consegue atingir?
8) O que faz um profissional da área escolhida pelo grupo? Em quais áreas da nossa sociedade ele pode atuar?
9) Quais são os pontos positivos e negativos da profissão escolhida?
10) O que levou o grupo a escolher determinada profissão? (atenção: necessário resposta técnica, não se admitindo apenas "porque nós achamos legal!!!")

No projeto consta a previsão do fornecimento dos seguintes materiais para cada grupo:


Serão disponibilizados pela escola os seguintes materiais para cada grupo:
·         10 metros de TNT preto ou azul.
·         1 rolo de fita crepe
·         1 rolo de fita  dupla face
·         5 folhas de cartolina
·         5 folhas de papel laminado
·         5 folhas de papel crepom
·         5 folhas de papel de seda
·         2 folhas de papel canson para emissão de certificados
·         5 folhas de E.V.A.